Os 10 maiores mistérios do corpo humano

Nos últimos anos, a ciência tem melhorado muito. A nossa compreensão científica do corpo humano é certamente muito melhor do que era 100 anos atrás, e as pessoas estão vivendo mais do que nunca. No entanto, não sabemos tudo sobre os nossos corpos. Ainda há mistérios para resolver e coisas novas para descobrir.
09. Por que temos impressões digitais?
Apesar da utilidade conhecida de nossas impressões digitais únicas e as inúmeras maneiras que podem ajudar a identificar uma pessoa, a ciência não está realmente certa de porque temos elas. Alguns cientistas projetaram modelos de computador para determinar como impressões digitais se formam, mas, apesar de entendermos como elas crescem, não estamos realmente perto de compreender a razão evolucionária do porquê temos impressões individuais em nossos dedos.

Os pesquisadores podem estar ficando perto de um avanço, no entanto. Eles se depararam com uma desordem genética muito estranha chamada adermatoglifia, que afeta apenas algumas famílias em todo o mundo e cujos portadores não têm impressões digitais. Além do efeito colateral incomum de suar um pouco menos, essas pessoas parecem ser tão saudáveis quanto as outras. Os pesquisadores esperam que, ao estudar essas famílias e seus genes, eles possam finalmente ser capazes de resolver o mistério evolutivo de impressões digitais.

08. O que os probióticos fazem?
Se você já assistiu a um comercial de iogurte, provavelmente você já ouviu a palavra “probiótico”. Muitos desses iogurtes anunciam que eles contêm culturas probióticas vivas, destinadas a melhorar a sua saúde geral. Na verdade, os probióticos são um tipo de boas bactérias que vivem em seu intestino o tempo todo. E estranhamente, as empresas de iogurte não dizem realmente o que especificamente estas culturas vivas vão fazer para a sua saúde.

A razão pela qual ninguém está anunciando um benefício específico é que ninguém sabe realmente o que qualquer uma dessas culturas faz. Na verdade, muitos dos probióticos em uso hoje como suplementos ou em produtos alimentares foram utilizados devido à sua vida útil e não necessariamente porque eles eram os melhores para os nossos corpos. Eles certamente não fazem mal nenhum, mas os cientistas estão apenas começando a trabalhar em desvendar os benefícios de saúde específicos de cada bactéria. Resolver este enigma provavelmente será uma longa jornada, já que há centenas de diferentes bactérias probióticas para estudar

07. Por que nós temos diferentes tipos sanguíneos?
Você provavelmente já está familiarizado com os tipos de sangue comuns, e se você já doou sangue, você provavelmente sabe qual é o seu. Apesar de sabermos como funcionam os tipos de sangue, nós realmente não sabemos porque temos vários.

Tipos sanguíneos são classificados pelos diferentes antígenos encontrados em células do sangue. Estes antígenos são os sinais de anticorpos que destroem as células estranhas no corpo. Estes anticorpos não vão causar nenhum problema para os antígenos do tipo correto, mas eles atacam intrusos, fazendo com que haja rejeição do tipo errado de sangue em uma transfusão ou transplante de órgão.

Embora seja difícil ter certeza do motivo, talvez grupos sanguíneos evoluíram como uma forma de combater as doenças infecciosas.

06. O cérebro permanece ativo após a decapitação?
Em muitas lendas urbanas populares, uma pessoa é decapitada, mas por alguns minutos terríveis, ela permanece consciente. Em algumas histórias, a pessoa pisca ou faz algum outro movimento para mostrar a sua consciência. Para alguns, soa como uma história fantasiosa para assustar as crianças pequenas, mas a verdade é que nós realmente não temos certeza de quanto tempo o cérebro pode ficar ativo em tal situação.

É evidentemente uma coisa difícil de pesquisar, já que os cientistas não podem sair por aí decapitando pessoas. A única oportunidade real de coletar dados foi na era da revolução francesa, quando a guilhotina era o principal método de execução. Enquanto vários experimentos foram realizados, só houve uma tentativa documentada de se comunicar imediatamente após a decapitação, realizada por um pesquisador chamado Dr. Gabriel Beaurieux. Depois de chamar o nome do homem decapitado múltiplas vezes, seus olhos se abriram e pareceram brevemente se concentrar antes de fechar pela última vez. O médico chegou à conclusão de que algumas funções inferiores permanecem ativas por cerca de 30 segundos após a decapitação, mas ele não foi capaz de determinar se alguma coisa que se aproximasse da consciência continuou.

05. Os humanos têm feromônios?
Farejar feromônios, especialmente para fins de reprodução, tem sido observado no reino animal. Isso levou os pesquisadores a estudar o possível papel de feromônios nas interações humanas, com resultados que têm sido muitas vezes confusos. Enquanto muitos estudos têm mostrado que os seres humanos são afetados pelo cheiro, a questão toda é um pouco mais complicada.

Os cientistas estavam certos por um longo tempo que nós nem sequer temos um órgão vomeronasal ativo, que é o órgão olfativo que os animais usam para detectar feromônios. Na verdade, nós temos um muito pequeno, mas não está claro se ele realmente faz algo. A ciência tem mostrado que os seres humanos têm os seus próprios cheiros exclusivos que são geneticamente influenciados, assim como as impressões digitais. Por exemplo, bebês muito jovens podem identificar suas mães pelo cheiro, e a exposição regular ao cheiro um do outro pode sincronizar um grupo de ciclos menstruais das mulheres. Claramente, ainda há muito a aprender sobre a resposta olfativa humana.

04. O que acontece quando alguém é atingido por um raio?
Se você já esteve na rua durante uma tempestade, especialmente perto de qualquer coisa de metal, provavelmente você já pensou sobre o risco de ser atingido por um raio. É uma perspectiva bastante assustadora. Você pode acabar com danos cerebrais permanentes, queimaduras horríveis, ou até mesmo morto. No entanto, apesar do que parece ser uma lesão horrível, a maioria das vítimas sobrevive. Alguns até mesmo ficam completamente ilesos e a ciência não tem ideia do porquê.

Na tentativa de entender melhor isso, os investigadores foram para a África do Sul, onde as trovoadas são mais comuns e perigosas. Eles descobriram que o raio tem a sua própria maneira de viajar através de nossos corpos e eles acreditam que isso tem a ver com a incrível quantidade de energia que está passando por nós em um curto espaço de tempo. Há muitas perguntas em aberto, mas os pesquisadores esperam uma melhor compreensão em breve e mais vidas poderão ser salvas.

03. Como as mitocôndrias funcionam?
As mitocôndrias são uma parte essencial de nossos corpos. O único objetivo das organelas microscópicas é pegar todas as coisas que nós consumimos e transformá-las em energia para nós usarmos. Durante muito tempo, não sabíamos quase nada sobre as mitocôndrias, mas a ciência tem vindo a fazer grandes saltos na compreensão desses organismos importantes.

Recentemente, os cientistas aprenderam como mitocôndrias transferem energia. Eles também aprenderam que elas realmente gostam de cálcio, o que às vezes pode causar problemas. Se mitocôndrias tomam cálcio em excesso, elas pode matar as células, e isso tem sido associado a doenças como a diabetes do tipo 2. Os pesquisadores acreditam que essas doenças afetam o processo de sinalização pelo qual o corpo diz as mitocôndrias o quanto de cálcio elas acumularam. Uma equipe de Harvard conseguiu recentemente catalogar cada proteína nas mitocôndrias, incluindo todos os envolvidos na ingestão de cálcio. Por hora, as mitocôndrias são um mistério, mas em breve podemos resolve-lo totalmente.

02. Por que temos três ossos do ouvido?
A audição é algo que nós tomamos por concedido na maioria das vezes, o que é bastante compreensível. A não ser que os submetemos a indevida tensão, nossos ouvidos tendem a funcionar muito bem e geralmente não exigem muita manutenção. Nem todas as pessoas são felizes em apenas aceitar que os nossos ouvidos são o que são, no entanto. Um pesquisador de Stanford chamado Sunil Puria apontou que os répteis e as aves têm apenas dois ossos do ouvido, enquanto os mamíferos têm três, e ninguém entende o porquê.

De acordo com Puria, nós na verdade ouvimos de várias maneiras. A primeira é a mais óbvia que envolve o som passando por nossos ouvidos, mas também ouvimos coisas quando as vibrações do movimento de nossas cordas vocais são realizadas através dos ossos do nosso crânio. Quando você fala, você está realmente ouvindo a sua voz de uma forma diferente de todo mundo. Isso explica por que odiamos ouvir nossas próprias vozes gravadas.

A melhor teoria de Puria a respeito de porque nós temos um terceiro osso do ouvido envolve uma estranha síndrome chamada de deiscência do canal semicircular. Esta doença pode levar a uma diminuição no tecido no canal do ouvido, o que fez com que as pessoas ouçam sons que normalmente não ouvimos, como o próprio batimento cardíaco. Puria sugere que talvez o terceiro osso do ouvido é feito para minimizar esses efeitos, mas ele acredita que muito mais estudos são necessários.

01. Que tipo de bactérias estão à espreita em nossas línguas?
A boca humana não parece ser um lugar misterioso. Nós sabemos o que são os dentes e como eles funcionam, entendemos as gengivas, e nós temos um bom controle sobre o paladar. Parece, então, que a língua não tem muito a esconder, mas na verdade ela contém um tesouro de segredos. Os médicos gostariam de ter em suas mãos um controle de todas as bactérias que ali vivem, tanto quanto possível para salvar mais vidas, mas a maioria das bactérias encontradas na boca humana não vão crescer em uma placa de Petri. Isso faz com que a compreensão e classificação delas seja uma grande dor de cabeça.

Esta falta de entendimento tem provado ser um grande obstáculo para o tratamento de doenças da gengiva como a periodontite. Os médicos não têm nenhuma maneira fácil de tratar esta doença, pois muitas bactérias diferentes estão envolvidas, e eles entendem muito pouco sobre elas. Pesquisadores recentemente conseguiram sequenciar uma bactéria encontrada na boca com várias seções de DNA, e eles esperam que isso possa dar-lhes um melhor conhecimento sobre como lidar com as doenças da boca, mas ainda há muitas mais bactérias para estudar. Por enquanto, muitos dos microorganismos em nossa boca permanecem um mistério. 

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